sábado, 27 de dezembro de 2008

ASTROLOGIA DISSE?



O que têm provado os testes de validade dos signos zodiacais (por exemplo, se você é de Peixes, Áries ou Leão)?

A astrologia diz que o signo zodiacal de uma pessoa tem grande importância para determinar a totalidade de seu caráter. A análise de um pesquisador do conteúdo da literatura astrológica revela 2.375 adjetivos específicos para os doze signos zodiacais. Cada signo foi descrito por uns 200 adjetivos (por exemplo, "Leão" é forte, dominante, rude – um líder nato; "Touro" é indeciso, tímido, inseguro – não é líder). Nesse teste, mil pessoas foram examinadas segundo 33 variáveis, incluindo o atrativo físico, a capacidade de liderança, os traços de personalidade, as crenças sociais e religiosas, etc. A conclusão foi que este teste falhou em provar qualquer predição astrológica: "Todos os nossos resultados podem ser atribuídos ao acaso."

Foi feito outro teste para descobrir se os planetas influem na compatibilidade do matrimônio, ou seja, se existe uma indicação significativa do número de casais que continuaram casados porque seus signos demonstraram ser "compatíveis"? E os que tinham um signo "incompatível" se divorciaram? O estudo foi feito com 2.978 casais que se casaram e 478 casais que se divorciaram em 1967 e 1968. Este teste demonstrou que os signos astrológicos não alteravam significativamente o resultado em qualquer desses grupos. Os nascidos sob signos "compatíveis" casaram e se divorciaram com a mesma freqüência do que os nascidos sob signos "incompatíveis".


Foi feito outro teste para descobrir se os planetas influem na compatibilidade do matrimônio, ou seja, se existe uma indicação significativa do número de casais que continuaram casados porque seus signos demonstraram ser "compatíveis"? E os que tinham um signo "incompatível" se divorciaram? O estudo foi feito com 2.978 casais que se casaram e 478 casais que se divorciaram em 1967 e 1968. Este teste demonstrou que os signos astrológicos não alteravam significativamente o resultado em qualquer desses grupos. Os nascidos sobsignos "compatíveis" casaram e se divorciaram com a mesma freqüência do que os nascidos sob signos "incompatíveis".

Os astrólogos alegam que os cientistas e os políticos são favorecidos por um ou outro signo zodiacal. Ou seja, que há uma suposta conexão entre o signo de uma pessoa e suas possibilidades de êxito numa determinada profissão. Ao investigar esse tema, John McGervy comparou a data de nascimento de 16.634 cientistas e 6.475 políticos e não encontrou correlação que substanciasse as afirmações dos astrólogos. Não pode haver dúvida de que a distribuição de signos nestas duas atividades foi tão aleatória quanto entre o público em geral.


Concluindo, a evidência científica atual mostra que não é válida a afirmação dos astrólogos de que seu signo influi em sua vida.

O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE A ASTROLOGIA?



A Bíblia ensina que a astrologia é não somente uma atividade inútil (sem valor), mas algo tão mau que sua simples presença indica que o juízo de Deus já ocorreu (Atos 7.42-43). Tanto como filosofia ou como prática, a astrologia rejeita a verdade relativa ao Deus vivo, e em seu lugar conduz as pessoas a objetos mortos, como os astros e planetas. Assim como a Bíblia ridiculariza os ídolos, também o faz com os astrólogos e suas práticas (Isaías 47.13).

tretanto, isto não tem evitado que a maioria dos astrólogos declare que a Bíblia apóia favoravelmente a astrologia. Jeff Mayo, fundador da Escola Mayo de Astrologia, declara que "a Bíblia está cheia de referências astrológicas". Joseph Goodavage, autor de Astrology: The Space Age Science (Astrologia: A Ciência da Era Espacial) e Write Your Own Horoscope (Escreva Seu Próprio Horóscopo), declara que "a Bíblia está cheia da" filosofia da astrologia.[1]

Os astrólogos "justificam" tais afirmações da mesma maneira que muitas seitas citam a Bíblia como evidência de seus próprios ensinamentos falsos e anti-bíblicos. Eles distorcem as Escrituras até ensinarem algo contrário à Bíblia.[2] Qualquer passagem bíblica que refute tais ensinos é simplesmente ignorada, mal interpretada, ou eliminada. Pode-se provar que todo texto bíblico citado pelos astrólogos para provar que a Bíblia apóia a astrologia foi mal interpretado ou mal aplicado.[3] Assim como a água e o óleo não se misturam, a Bíblia e a astrologia são totalmente incompatíveis. Alguns não-cristãos também admitem que existe "um abismo ideológico permanente entre ambas as crenças".[4]


Historicamente o cristianismo tem-se oposto à astrologia por três razões bíblicas. Primeiro, a Bíblia explicitamente rejeita a astrologia como uma prática inútil (sem valor). Uma prova disso está em Isaías 47.13-14, onde Deus afirma: "Ja estás cansada com a multidão das tuas consultas! Levantem-se pois, agora os que dissecam os céus e fitam os astros, os que em cada lua nova te predizem o que há de vir sobre ti. Eis que serão como restolho, o fogo os queimará; não poderão livrar-se do poder das chamas; nenhuma brasa restará para se aquentarem, nem fogo para que diante dele se assentem." Aqui vemos que, em primeiro lugar, Deus condena o conselho dos astrólogos babilônicos. Em segundo lugar, Deus disse que suas predições baseadas no movimento dos astros não os salvariam do juízo divino que se aproximava. Finalmente, Deus disse que o conselho dos astrólogos não era inútil somente para os outros, mas que nem os salvaria a eles mesmos (Deuteronômio 4.19; 17.1-5; 18.9-11; 2 Reis 17.16; 23.5; Jeremias 8.2; 19.13; Ezequiel 8.16; Amós 5.26-27).


A segunda razão bíblica pela qual o cristianismo tem-se oposto à astrologia é porque Deus proíbe as práticas ocultas. Basicamente, a astrologia é uma adivinhação. Esta é definida pelo Webster’s New Collegiate Dictionary (1961) como "o ato ou prática de prever ou predizer atos futuros ou descobrir conhecimento oculto". No Webster’s New World Dictionary (1962), a astrologia é definida como "a arte ou prática de tentar predizer o futuro ou o conhecimento por meios ocultos". Por ser uma arte ocultista, Deus condena a adivinhação como mal e como uma abominação para Ele, dizendo que ela leva ao contato com maus espíritos chamados de demônios. (Deuteronômio 18.9-13; 1 Coríntios 10.20).


Finalmente, a Bíblia repudia a astrologia por levar as pessoas à terrível transferência de sua lealdade ao infinito Deus do Universo para as coisas que Ele criou. É como dar todo o crédito, honra e glória às magníficas obras de arte, esquecendo completamente o grande artista que as produziu. Nenhum astrólogo, vivo ou morto, daria às pinturas de Rembrandt ou Picasso o mérito que corresponde aos autores, mas eles o fazem rotineiramente com Deus. Entretanto, Deus é infinitamente mais digno de honra que os homens, pois é Ele quem fez "os céus e a terra" e em Suas mãos está a vida de todos os homens (Gênesis 1.1; Daniel 5.22-23).

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

REGRESSÃO A VIDAS PASSADAS


A regressão a vidas passadas tem como pressuposto a crença na reencarnação, pedra angular de religiões orientais, tais como o Hinduísmo, Budismo e Jainismo.





Em várias regiões e culturas a natureza da crença na reencarnação diverge em muitos aspectos. Afinal, a alma entra num outro corpo logo após a morte, ou há um intervalo entre encarnações? A pessoa sempre reencarna como humano? Ou pode progredir a sobrehumano, ou regredir a animal? Quantas vezes, em média, a pessoa reencarna até se libertar do ciclo de reencarnações: umas poucas, algumas centenas ou 840.000 como acreditam os indianos? Há muitas controvérsias ...



A técnica de regressão a vidas passadas foi descoberta em 1893 por Albert de Rochas quando fazia experimentos com magnetismo e hipnose, em Paris. Seu livro "Les Vies Successives" publicado em 1911 é o primeiro sobre o assunto.

Em 1952 Morey Bernstein hipnotizou Virginia Tighe e ela começou a falar com sotaque irlandês afirmando chamar-se Bridey Murphy, uma mulher do século 19 de Cork, Irlanda. Nas muitas sessões de regressão hipnótica que se seguiram Bridey cantava canções e contava histórias típicas irlandesas. O livro de Bernstein "The Search for Bridey Murphy" virou um best-seller mundial traduzido em dezenas de línguas. Também foram comercializadas em larga escala as gravações das sessões de regressão hipnótica.


Alguns jornais enviaram repórteres à Irlanda para investigar. Teria existido uma ruiva chamada Bridey Murphy na Irlanda do século 19? Nada de concreto se encontrou, porém a equipe do jornal "Chicago American" achou uma tal Bridie Murphey Corkell que viveu em pleno século 20 numa casa do outro lado da rua, em frente à residência onde Viginia Tighe passou sua infância. Os fatos relatados por Virginia sob transe hipnótico não eram memórias de uma vida anterior mas sim memórias da sua tenra infância.


Confabulação e criptamnésia são os nomes científicos desses processos ocultos da mente. Na confabulação um fato é substituído inconscientemente por uma fantasia. Uma confabulação pode se basear parcialmente em fatos ou pode ser uma construção completa da imaginação. Criptamnésia é o termo usado para explicar a origem das experiências que as pessoas acreditam ser originais mas que na realidade se baseiam em memórias de eventos já esquecidos.


Tudo leva a crer que a maioria das regressões a vidas passadas são confabulações alimentadas pela criptamnésia. Como vimos anteriormente, as lembranças de Virginia Tighe obtidas pela hipnose relativas a Bridey Murphy de Cork, Irlanda (Bridie Murphey Corkell), se não deliberadamente fraudulentas são lembranças de eventos que lhe aconteceram na sua infância e que ela já havia esquecido.


O lado mundano da regressão a vidas passadas tem se revelado um ótimo negócio para ganhar dinheiro na venda de livros (Shirley MacLaine, Dr. Brian Weiss) e conduzir consultórios de TVP (Terapia de Vida Passada). Para desbloquear traumas adquiridos ao longo de várias vidas passadas há que se fazer um bom número de sessões de terapia, o que é financeiramente vantajoso para o psicólogo que as conduz.


Infelizmente o lado científico da questão é francamente desanimador. Não existe uma única investigação científica que tenha validado, sem deixar margem de dúvida, relatos de regressão a vidas passadas. Os melhores trabalhos nesta área são de Ian Stevenson, um parapsicólogo sério e bem conceituado, que investigou extensivamente casos de crianças asiáticas que pareciam recordar muitos detalhes de sua última encarnação. Porém mesmo esses estudos de Stevenson ao passarem por análise minuciosa revelam sérias inconsistências internas que os colocam em dúvida.

Para encerrar a questão, e parodiando a célebre frase de Winston Churchill, poderia dizer-se que, no caso da regressão a vidas passadas, "nunca tantos acreditaram em tanto bagulho criado por tão poucos!..."


FONTE: Jorge A. B. Soares

www.cacp.org.br

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

"O ROSÁRIO" É BÍBLICO?


A The Catholic Encyclopedia diz, “Em quase todos os países, então, encontramo-nos com algo na natureza de contas de oração ou contas de rosário”. Continua até citar um numero de exemplos, incluindo uma escultura da antiga Nínive, mencionado por Layard, de duas mulheres com asas, rezando diante uma arvore sagrada, cada uma segurando um rosário.

Por, séculos, entre os, maometanos, uma corrente de contas consistindo de 33, 66, ou 99 contas tem sido usada para contar os nomes de Alá. Marco Polo, no século treze, ficou surpreso de encontrar o rei de Malabar usando um rosário de pedras preciosas para contar suas orações. São Francisco Xavier e seus companheiros ficaram igualmente atônitos em ver que os rosários eram universalmente familiares aos budistas do Japão.

Entre os Fenícios um circulo de contas parecendo um rosário era usado no culto a Astarte, a deusa-mãe, em torno de 800 a.C. este rosário é visto em algumas moedas fenícias mais recentes.


Os brâmanes desde tempos primitivo têm usados rosários com dezenas e centenas de contas. Os adoradores de Vishnu dão aos seus filhos rosários de 108 contas. Um rosário semelhante é usado por milhões de budistas na Índia e no Tibete. O adorador de Shiva usa um rosário sobre o qual repete, se possível, todos os 1.008 nomes de seus deuses.
Contas para contagem de orações conhecidas na Grécia Asiática. Tal era o propósito de acordo com Hislop, do colar visto na estatua de Diana. Ele também indica que em Roma, certos colares usados por mulheres era para contagem de orações memorizadas, a monila, significado “recordação”.

A oração mais freqüentemente repetida, que é a principal do rosário, é a “Ave-Maria, cheia de graça...”


A The Catholic Encyclopedia diz: “não existe qualquer traço da Ave-Maria como uma formula devocional aceita antes de em torno de 1050”. O rosário completo envolve a repetição da Ave Maria 53 vezes, a oração do Senhor 6 vezes, 5 mistérios, 5 meditações sobre os mistérios, 5 glorias ao pai, e o Credo Apostólico.


Observe que a oração para Maria, a Ave-Maria, é repetida quase NOVE vezes mais do que a oração do Senhor! É uma oração composta pelos homens e dirigida a Maria, nove vezes mais importante ou eficiente quanto a oração ensinada por Jesus e dirigida a Deus?
Aqueles que adoram a deusa Diana repetem uma frase religiosa varias vezes – “...todos unanimemente levantaram a voz, clamando por espaço de quase duas horas: Grande é Diana dos efésios” ( Atos 19:34).

Jesus falou a respeito de orações repetidas como sendo uma pratica dos pagãos. “Quando orardes”. Disse Ele, “não useis de vãs repetições, como o fazem os gentios (ou pagãos); pois eles pensam que pelo seu muito falar serão ouvidos. Não vos assemelheis pois a eles; porque vosso pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes” ( Mt.6:7-13). Nesta passagem Jesus claramente disse aos seus seguidores para NÂO ficar repetindo varias vezes uma pequenina oração.


É significativo observar que foi logo após esta advertência, no poprio próximo versículo, que Ele disse: “Vós orareis assim: “Pai nosso que estais nos céus...” e deus aos discípulos a que nos referimos como “ A oração do Senhor”. Jesus deu esta oração como oposto ao tipo de oração dos pagãos. Ainda assim os católicos romanos são ensinados a repetir varias vezes esta oração. Se esta oração não era para ser feita por homens para Maria! Parece-nos que memorizar orações, em seguidas repeti-las varias vezes enquanto conta as contas de um rosário, poderia facilmente tornar-se mais um “teste de memória” do que uma espontânea expressão de oração vinda do coração.

Fonte: Babilônia: “a religião dos mistérios” - (pág. 28, 29)

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

ACUPUNTURA - O QUE É DE VERDADE?


"...estando sempre preparados para responder..."(I Pe 3.15)


Definição: Acupuntura é a antiga prática chinesa de estimulação com agulhas, baseada na religião do Taoísmo (uma forma de ocultismo).

Fundador: Desconhecido; o texto tradicional chinês é O Clássico do Imperador Amarelo de Medicina Interna.Alega-se Que Funciona de Que Modo? Diz-se que funciona estimulando certos pontos com agulhas, supostamente permitindo que a energia cósmica do universo (chi) flua livremente através dos órgãos e sistemas do corpo, mantendo a saúde.

Avaliação científica: Controvertida, mas em grande parte desacreditada; enquanto o seu Taoísmo é ignorado em estudos científicos, tais estudos ainda têm de demonstrar cientificamente a eficácia da acupuntura. Um estudo definitivo de três anos, lançado em 1991, concluiu que a acupuntura nada mais é que, na melhor das hipóteses, um poderoso placebo.1

Potencial de Ocultismo: Prática e filosofia taoísta; praticantes se envolvem com a parapsicologia, programas de meditação e outras práticas do ocultismo usadas em conjunção com a terapia da acupuntura.Maiores Problemas: A acupuntura funciona com base em princípios psicológicos, religiosos ou do ocultismo, e não princípios científicos, e nem segundo as teorias que propaga.



Avaliação Bíblico-Cristã: A acupuntura clássica envolve a prática de uma antiga medicina pagã que é inseparavelmente ligada ao Taoísmo.


Perigos Potenciais: A estimulação com agulhas ocasionalmente produziu complicações médicas e danos físicos, alguns deles sérios; pode mascarar o diagnóstico de uma doença séria; influência do ocultismo.



ORIGEM

A origem da acupuntura é desconhecida, mas podemos encontrar práticas similares no antigo xamaísmo. O Dr. Samuel Pfeifer, consultor de psiquiatria e neurologia de uma clínica psiquiátrica na Suiça, observa:

O tratamento com agulhas, posteriomente denominado acupuntura (do latim acus - "agulha"e punctus - "ponto" ) no ocidente, retrocede aos médicos mais antigos, provavelmente xamãs espíritas. Eles realizavam rituais semelhantes a aqueles encontrados nas atuais seitas do vodu, que tentam expulsar o espíritos malignos introduzindo agulhas no corpo do doente. Estudiosos posteriores abandonaram o modelo demoníaco e integraram o uso de agulhas nas suas teorias astrológicas.2


Outra fonte indica que, entre o terceiro e o primeiro século a. C. , a acupuntura foi usada em rituais de ocultismo como uma forma de sangria, que também permitia que os "espíritos maus" , relacionados com a doença, saíssem.3A acupuntura pode ter tido semelhantemente uma origem relacionada com o ocultismo na China, ou seu início pode ter sido mais secular. Pedro Chan é um pesquisador associado, de acupuntura, no White Memorial Medical Center, em Los Angeles, nos Estados Unidos, e é autor de vários textos sobre a acupuntura. Ele observa que, de acordo com a tradição, há cerca de cinco mil anos os chineses obeservam que a dor poderia ser aliviada esfregando pedras nos seus corpos. Segundo se diz, eles observaram que quando alguns soldados eram feridos por setas, recuperaram-se de doenças crônicas. Com o tempo desenvolveu-se o princípio de que a estimulação do corpo, quer por pressão, quer por inserção de agulhas, poderia resultar no alívio de tais doenças.4


Por causa das teorias do ocultismo, todavia, que subjazem na acupuntura e de suas associações históricas com o ocultismo, alguma variação na primeira teoria provavelmente pode prover uma estimativa mais acurada de como a acupuntura se originou, até mesmo na China.



POTENCIAL DE OCULTISMO


Visto que a acupuntura é baseada numa filosofia do ocultismo que envolve a manipulação de energias vitais místicas; visto que a acupuntura é associada tradicionalmente com a magia, a astrologia e o ocultismo, e visto que muitos acupunturistas modernos são de fato paranormais que operam através de poderes do ocultismo, sem dúvida parte do sucesso da acupuntura é também devido a forças espirituais.


NOTAS:

1) Documento de posicionamento sobre a acupuntura, lançado em 1991 pelo conselho Nacional contra a Fraude na Saúde, da Escola Universitária de Medicina de Lima Linda, na Califórnia, EUA. Na época da impressão do livro do qual foi extraído este artigo, considerava-se a possibilidade de publicar o documento para a Pós-Graduação de Medicina.


2) Samuel Pfeifer, Healing at Any Price?, Milton Keines, Inglaterra: Word Limited, 1988, p.28.


3) James C. Whorton, "The First Holistic Revolution: Alternative Medicine in the Nineteenth Century" in Douglas Stalker, Clark Glymour, eds., Examining Holistic Medicine, Buffalo, NY; Prometheus Books, 1985, p.42.


4) Pedro Chan, Finger Acupressure, New York, NY; Ballantine Books, 1978, p.11.

por John Ankerberg e John Weldon

- Extraído do livro Can You Trust Your Doctor? (Pode confiar no seu médico? )

Brentwood, Tennessee: Wolgemuth & Hyat Publishers, 1991.



Autor :
Matéria extraída de uma ou mais obras literárias.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

TESTEMUNHA DE JEOVÁ


“Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo os seus próprios desejos, 4e não só desviarão os ouvidos da verdade, mas se voltarão às fábulas”. (2Tm 4.3,4)


A organização chamada de Testemunhas de Jeová é um grupo de pessoas, uma seita, que trabalha mediante a persuasão do indivíduo e não com a verdade. Sua forma de crescimento é através de proselitismo entre as igrejas evangélicas e por meio da venda de materiais didáticos. Tem a sua própria Bíblia, a Tradução do Novo Mundo das Escrituras.Sagradas. O local de suas reuniões chama-se Salões do Reino.


I. HISTÓRIA E FUNDADOR


A seita das Testemunhas de Jeová foi fundada pelo americano Charles Taze Russell, em 1872. Ele nasceu em 15 de Fevereiro de 1852, e era filho de Joseph L. e Anna Eliza Russell, faleceu em 31 de outubro de 1916.


Russell teve ensinamentos religiosos em uma Igreja Congregacional; tinha grande dificuldade de aceitar a doutrina da condenação eterna ao inferno e, em seus estudos, veio a anular não apenas a punição eterna, mas também a Trindade, a deidade de Cristo e o Espírito Santo. Por causa disso, se sentiu atraído para com a doutrina adventista. Considerava os principais líderes do adventismo como seus mestres em assuntos religiosos. Mais tarde, ele abandonou o adventismo e em 1870, com a idade de 18 anos, Russell organizou uma classe bíblica em Pittsburgh, Pensilvânia, EUA, da qual, em 1876, elegeu-se seu “pastor”, para estudar a Bíblia. Descobriu então que todas as igrejas eram falsas e que todas as suas doutrinas eram antibíblicas. Para ele, o cristianismo não era representado por nenhuma das igrejas existentes, pois estas cederam à apostasia e se desviaram, corrompendo-se com doutrinas pagãs, como a imortalidade da alma, a Trindade, o inferno, entre outras. Acreditava que agora, por meio dele, Deus estava restabelecendo o cristianismo primitivo.


Em 1879, ele procurou popularizar as suas idéias e doutrinas aberrantes. Ele co-publicou a revista "The Herald of the Morning" com seu fundador, N. H. Barbour e, em 1884, Russell tomou o controle da publicação dando-lhe o novo nome de "The Watchtower Announcing Jehovah's Kingdom" (A Sentinela Anuncia o Reino de Jeová), e fundou a "Zion's Watch Tower Tract Society", agora conhecida como "Watch Tower Bible and Tract Society", Sociedade Bíblica Torre de Vigia. Antes do registro do movimento o grupo era chamado de Aurora do Milênio e depois de Associação Internacional dos Estudantes da Bíblia. A primeira edição da revista Sentinela tinha somente 6.000 cópias por mês. Hoje o complexo publicitário das Testemunhas, no Brooklyn, Nova York, imprime mais 100.000 livros e 800.000 cópias de duas revistas -- diariamente!


A organização Zion’s Watch Tower Tract Society, em 1886 publicou o primeiro de uma série de livros, cujo autor dos primeiros seis foi o próprio Russel. Hoje estes livros têm o nome de Estudos das Escrituras, mas tinham como nome original: Aurora do Milênio. Veja o que ele próprio declarou na revista Watctower, de setembro de 1910, p. 298:


“Os seis tomos de Estudos das Escrituras constituem praticamente a Bíblia. Não são meramente um comentário acerca da Bíblia, mas praticamente a própria Bíblia... Não se pode descobrir o plano divino estudando a Bíblia. Se Alguém coloca de lado os Estudos, mesmo depois de familiarizar-se com eles e se dirige apenas à. Bíblia, dentro de dois anos volta às trevas. Ao contrário, se lê os Estudos das Escrituras com as suas citações, ainda que não tenha lido sequer uma página da Bíblia, ao cabo de dois anos estará na luz”.[1]


Após a morte de Russell, o próximo presidente da Sociedade veio a ser Franklin Joseph Rutherford, até 1942. Após ele, Nathan Knorr (sob sua jurisdição publicou-se a sua Bíblia particular e institui-se a copyright no lugar do nome dos autores em suas publicações, até 1977), Frederick Franz, foi um dos cinco tradutores da Tradução do Novo Mundo, juntamente com Knorr. até 1992.

Eram chamadas inicialmente de “russelitas” e “rutherforditas”. Em 1931, porém, Rutherford adotou a mudança para “Testemunhas de Jeová” (TJ).

A sede mundial fica em Brooklin, Nova Iorque, EUA. Aqui no Brasil, situa-se em Cesário Lange, em São Paulo.

Seu atual presidente chama-se: Milton G. Henschel. Há cerca de 5 milhões de TJ no mundo (500.000 no Brasil, aproximadamente). Em alguns países europeus, depois do catolicismo romano, as TJ são o maior grupo religioso e, em alguns casos, ultrapassando o número de todos os evangélicos reunidos, como é o caso da Espanha, Itália, Polônia etc.


1. No Brasil


Seu início aqui foi em 1920. A Sociedade condena às Forças Armadas e proíbe seus membros de exercerem o serviço militar, porém, por incrível que pareça e ironia do destino, seu início no Brasil teve como primeiros membros oito marinheiros, segundo eles mesmos contam.

A sede fica em Cesário Lange, interior de São Paulo, onde existe um complexo gráfico e administrativo. O local abriga 850 funcionários que são chamados de voluntários, sendo que estes não podem ter filhos. O diretor e editor dos periódicos da Sociedade no Brasil chama-se: Augusto dos Santos Machado Filho.

2. Falsas Predições



Em 1974, Russell passou então a pregar a “volta invisível” de Cristo e que, quarenta anos depois, ou seja, em 1914, as instituições políticas e religiosas seriam destruídas, os judeus seriam repatriados e o Milênio seria implantado na terra. Como todos sabemos, tal ano chegou e passou e a tal profecia não se cumpriu. Russell remarcou a data para 1915, depois para 1918. Não teve tempo de presenciar outro fracasso, pois morreu em 1916, no Texas.


Seus sucessores também marcaram datas para a vinda do Armagedom. Joseph Rutherford profetizou que em 1925 Abraão, Isaque e Jacó seriam ressuscitados para serem “príncipes” na terra. Mesmo não ocorrendo a ressurreição, mandou construir em 1929, em San Diego, na Califórnia, uma mansão chamada “Casa dos Príncipes” (Beth Sarin). Ele vivia na mansão enquanto os “príncipes” não ressuscitavam.


Na presidência de Nathan Knorr foi previsto o Armagedom para 1975.


Frederick Franz, o quarto presidente, sutilmente apontou o Armagedom para o início da década de 1980, depois para 1994 o Armagedom.



3. Corpo Governante



Tentando basear em uma interpretação errônea de Mateus 24.45-47`e Lc 12.42, as TJ ensinam que Jesus profetizou a existência de uma classe chamada “escravo fiel e discreto” (servo fiel e prudente). Esta classe teria como porta-voz outro grupo conhecido como Corpo Governante, que vive na sede mundial, composto por cerca de 10 homens, estes são os “ungidos”. Sua tarefa é interpretar a Bíblia para as TJ, que não podem contrariar suas interpretações. São eles que ditam as regras e as doutrinas da seita. Também são eles que promovem as mudanças na doutrina. Tudo o que o Corpo Governante ensinar deve ser recebido como a vontade de Jeová para a organização. De acordo com o Corpo Governante, “meramente ter a Palavra de Deus e lê-la não basta para adquirir o conhecimento exato que coloca a pessoa no caminho da vida” (A Sentinela, 01/12/1991, p.19); por isso existem outras publicações como A Sentinela, Despertai!, Raciocínios à base das Escrituras, Conhecimento que conduz à vida eterna etc. De um lado as TJ dizem que essas literaturas não podem substituir a Bíblia; por outro lado crêem que podem substituí-la. A dependência do Corpo Governante revela-se através da seguinte declaração: “A menos que estejamos com este canal de comunicação usado por Deus, não avançaremos na estrada na vida, não importa quanto leiamos a Bíblia” (A Sentinela, 01/08/1982, p. 27).



O Corpo Governante vive mudando de idéias. Dizem que a revelação de Deus é progressiva e por isso, eles recebem tal conhecimento progressivamente. As “verdades” de hoje são as mentiras de amanhã.



4. Sua Literatura


Encontramos inúmeros livros e folhetos editados pelas TJ, porém dentre eles, os mais importantes são:[2]
4.1 Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas, a Bíblia de edição particular das Testemunhas de Jeová.
4.2 Estudo das Escrituras, que é a base das suas doutrinas, sendo os seis primeiros volumes escritos por Russell. Este afirmou que não seria errado chamar esses seis volumes de “Bíblia em forma ordenada”; esses volumes não seriam apenas comentários bíblicos, seriam a própria Bíblia. Afirmou ainda que ao estudarem a Bíblia apenas, as pessoas não poderiam discernir o plano divino, pois se estudar só a Bíblia, as pessoas ficam nas trevas. O sétimo volume foi uma compilação dos escritos dele, publicado em 1917, após sua morte. Este último volume provocou a divisão da organização em dois grupos. O grupo menos passou a chamar-se auroristas e o grupo maior ficou sob a liderança de Rutherford e veio a ser conhecido em 1931 pelo nome de Testemunhas de Jeová.
4.3 Seja Deus Verdadeiro, que contém grande parte de seus falsos ensinos.
4.4 A Verdade que Conduz a Vida Eterna, livreto publicado em quase 100 idiomas, já tendo sido impressos mais de 70.000.000 de exemplares. Este é o livro usado para estudos nas residências.
4.5 A Sentinela, que começou com uma publicação de 6.000 exemplares em julho de 1879 e tem atualmente uma tiragem quinzenal de 15.000.000 de exemplares em 111 línguas.
4.6 Despertai, outro periódico da seita que possui uma tiragem quinzenal de 13.000.000 de exemplares.




5. Seus Métodos



As TJ são ensinadas no Salão do Reino, nome dado ao local de suas reuniões. Acham que Igreja e Templo são coisas do Diabo. Neste local são doutrinas através dos “estudos bíblicos” semanais, que de bíblicos geralmente não tem nada, pois apenas é lido um único versículo da Bíblia (quando isto é feito) e o restante do tempo é ministrado os ensinos anticristãos da revista Sentinela e Despertai, saturando seus convertidos com suas doutrinas. O livro Poderá Viver para Sempre no Paraíso na Terra é o dito manual para ingresso na organização.


Eles formam duplas e visitam casa por casa a fim de “oferecer” suas publicações e realizarem estudos bíblicos. Ensinam que serão perseguidos quando forem de porta em porta ensinar as suas falsas doutrinas e que, quando alguém os contrariar ou divergir deles, eles serão justificados por serem TJ. Afirmam ser a única organização verdadeira na terra (assim como todas as seitas afirmam!). São fortemente encorajados a terem amigos e a realizarem negócios apenas com pessoas dentro da organização, o que mantém as pessoas e idéias longe do exame externo.


Ensinam a evitar e manter contatos com aqueles que deixaram o grupo, para com isso não serem questionados sobre o porquê da sua saída.



“São três os temores básicos de uma Testemunha de Jeová: Medo do Armagedom, de não ser ressuscitada (acreditam que não haverá ressurreição para os iníquos) e de ser desassociada. A desassociação é o mais alto grau que uma Testemunha de Jeová pode sofrer”.[3]





II. DOUTRINAS DAS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ




Ao longo dos tempos as Testemunhas de Jeová elaboraram um emaranhado de doutrinas e formas para sustentar tais doutrinas. A única forma de sustentar essas doutrinas é fazer exatamente como eles fazem, tirar os versículos de seu contexto e usar a bíblia espúria deles. Primeiramente eles negam as três doutrinas cardeais da verdadeira Palavra de Deus: Jesus Cristo é Deus em carne; Jesus Cristo ressuscitou da morte no mesmo corpo que morreu; a Salvação é pela Graça por meio da Fé.



1. Trindade



Esta é uma doutrina por demais difícil de aceitar para uma Testemunha de Jeová. Talvez seja a que mais apresenta dificuldade para eles aceitarem. Eles negam a doutrina da Trindade, alegam que esta é de origem pagã e também que a palavra não se encontra na Bíblia. Argumentam que a Trindade provém das comunidades pagãs, alegando que os egípcios, babilônios, hindus e outros povos eram trinitarianistas. Para eles é uma palavra de caráter teológico que foi dada à Divindade no final do segundo século por Tertuliano. Apelam para o uso da razão, dizendo que dizer que a Trindade simplesmente é um mistério não satisfaz a razão humana.





REFUTAÇÃO BÍBLICA:



A Trindade é a união de Três Pessoas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, em uma só Divindade, sendo iguais, eternos, da mesma substância, embora distintas, sendo Deus cada uma dessas Pessoas (Mt 28.19; 1Co 12.4-6; 2Co 13.13; Ef 4.4-6). A Trindade também foi revelada no Antigo Testamento (Gn 1.26; Jó 33.4; Gn 3.22; Js 6.8). Cada uma das Três Pessoas é Deus: o Pai é Deus (Jo 17.3; Ef 4.6); o Filho é Deus (Jo l.1; Rm 9.5); o Espírito Santo é Deus (At 5.3-4; 7.5 1). Cada um é onipotente: o Pai é onipotente (2Cr 20.6; Js 14.27); o Filho é onipotente (Mt 28.18; Fp 3.21; Ap 1.8; 3.7); o Espírito Santo é onipotente (Lc 1.35). Cada um é onipresente: o Pai é onipresente (Am 9.2,3); o Filho é onipresente (Mt 18.20; 1Co 3.16); o Espírito Santo é onipresente (Sl 139.7; 1Co 3.16).




1.1 Deus





Apenas Jeová é o Deus verdadeiro, os demais nomes de Deus são apenas títulos, porém, Ele não é onipresente, ou seja, não está em vários lugares ao mesmo tempo porque é uma pessoa, possui um corpo de forma específica, que precisa de um lugar para habitar, portanto, Ele está confinado ao céu. A fim de exercer o seu comando sobre o universo, Ele usa seu poder, o seu “Espírito Santo”, que na verdade, é a sua “Força Ativa”. Para eles, a onisciência de Jeová é seletiva, ou seja, Jeová não sabe o futuro de todas as coisas, a não ser que o queira. Tentam explicar isso da seguinte forma: um rádio pode captar qualquer onda, porém, torna-se necessário sintonizá-lo na estação certa. Assim, se Jeová quiser saber se alguém será fiel a ele ou não, deverá “sintonizar” na “estação” desta pessoa.





1.2 Jesus Cristo




Para eles Jesus Cristo era um deus, mas não o Deus Todo-Poderoso. Dizem que Jesus Cristo não pode ser Deus por existir coisas que Ele não sabe (Mt 24.36). Eles chegam a conclusão de que se Jesus Cristo era inferior ao Pai, logo não pode ser Deus (Jo 14.28). Deus nunca fora visto por homem algum, Jesus Cristo o foi, logo, não pode ser Deus (Jo 1.18; Ex 33.20). Como o Filho pode ser Deus, se a Bíblia declara que Deus é Cabeça sobre Cristo (1Co 11.3)? Alegam que o próprio Filho se sujeitará ao Pai na eternidade (1Co 15.28). Como Jesus Cristo pode ser chamado de Deus se Ele é chamado de “o primogênito de toda criação de Deus”? Portanto, Ele não é eterno, mas uma criatura e sendo criatura não é Deus (Ap 3.14). Ele não pode ser Deus porque disse que ninguém é bom senão o Pai (Lc 18.19). Jesus é distinto do Pai, portanto não pode ser Deus (Jo 17.3). Negam que Jesus Cristo tenha o poder para fazer a expiação de nossos pecados. Também negam a ressurreição corpórea de Cristo e a Sua vinda visível. Recebeu o nome de Miguel e o de Arcanjo.



1.3 Espírito Santo





Eles negam totalmente a Divindade e a Personalidade do Espírito Santo. Para eles, o Espírito Santo é tão-somente uma “força ativa” do Deus Todo-Poderoso, o qual move os seus servos a realizar os seus propósitos e a executar a sua vontade. Dizem que o Espírito Santo é apenas uma influência ou uma emanação de Deus, e pode ser recebido apenas dentro da comunidade da Organização STV. Argumentam que não é possível que o Espírito Santo seja uma Pessoa e ao mesmo tempo alguém ser cheio dele (At 2.4). Alegam o seguinte fato: João Batista, disse que Jesus Cristo batizava com o Espírito Santo, e ele mesmo, batizava com água. Portanto, assim como a água não é pessoa, tampouco o Espírito Santo é Pessoa. Argumentam que personalizar não significa personalidade, para isso citam passagens dizendo que a sabedoria é personificada, mas não é pessoa (Pv 1.20; Mt 11.19; Lc 7.35).





2. Imortalidade da Alma





A crença TJ assemelha-se a crença Adventista, dizendo que a alma deixa de existir até que ocorra a ressurreição. Acreditam que a morte é simplesmente um período em que o indivíduo se encontra sob absoluta inexistência. A alma humana é semelhante a alma dos animais e ambas podem ser destruídas. É ensinado por eles que os maus terão uma outra oportunidade para receber a Cristo durante o milênio e depois disso, os maus, serão finalmente, destruídos e aniquilados. Alegam que a alma está no sangue (Gn 9.3,4; Lv 3.17; Dt 12.23-35; At 15.28,29).




REFUTAÇÃO BÍBLICA:




A alma como expressão psíquica: sede de apetite físico (Nm 21.5; Dt 12.20; Ec 2.24); origem das emoções (Jó 30.25; Is 1.14; Sl 86.4; Ct 1.7); associada a vontade moral (Dt 4.29; Jo 7.15; Gn 49.6); a alma como a vida (Gn 2.7); a Bíblia distingue espírito, alma e corpo (Jó 12.10); a alma como alma (Mt 10.28). A alma após a morte segundo Paulo (Fp 1.23; 2Co 5.1,2; 6,8). A alma não é extinta na morte (1Rs 17.21,22). Na morte não há separação do corpo e da alma (Gn 25.8; 35.18; 49.33; Ec 12.7; Lc 16.22,23; 2Pe 1.13,14). A alma não morre porque Deus é Deus de vivos e não de mortos (Mc 12.26,27).





3. Salvação




As TJ dizem que o sacrifício de Cristo não nos garante a vida eterna, mas sim, nos propicia uma nova oportunidade diante de Deus. Dizem que o resgate efetuado por Cristo na cruz não tem sentido salvífico, mas serviu apenas de exemplo. Jesus Cristo expiou apenas o pecado de Adão e retirou a pena da morte, para que todo e qualquer homem pudesse ter então uma nova oportunidade durante o milênio. Crêem na salvação através das obras, e estas são o de assistir as reuniões no Salão do Reino e expandir a seita. “O que se perdeu foi a vida humana perfeita, com seus direitos e perspectivas terrestres. Aquilo que foi resgatado é o que foi perdido, a saber, a vida humana perfeita, com seus direitos e perspectivas terrestres”.[4] Aqueles que crêem em Cristo tem a vida eterna somente no futuro.





REFUTAÇÃO BÍBLICA:



O homem deve se reconciliar com Deus (Rm 5.10,11; 2Co 5.18; Cl 1.20). A morte de Cristo é fator primordial no plano salvífico de Deus (Rm 8.34; 2Tm 1.10; Hb 2.14; 5.9). Salvação é passar da morte para vida (Jo 5.24). É ter vida eterna (Lc 19.9,10; 1Jo 5.11-13). É nascer de novo (Jo 3.3-6; 2Co 5.17; Ef 4.24). É ir para os céus após a morte (Jo 14.3; 17.24). A salvação está ao alcance de todo aquele que se arrepende de seus pecados e crê em Jesus Cristo como Senhor e Salvador (Jo 3.16; At 16.31; Rm 10.9,10).




4. Inferno



As TJ acreditam que o inferno seja a sepultura, o túmulo, portanto, a morte física. Para eles, o inferno, o lugar de suplício eterno onde os ímpios serão atormentados para sempre, não existe. Os ímpios terão uma nova oportunidade durante o milênio e aqueles que não a aceitarem serão aniquilados, destruídos para sempre. “A doutrina dum inferno ardente onde os ímpios depois da morte são torturados para sempre não pode ser verdadeira, principalmente por quatro razões: (1) Porque está inteiramente fora das Escrituras; (2) porque é irracional; (3) porque é contrária ao amor de Deus; e (4) porque é repugnante à justiça. Daí vê-se claramente que o inferno ou xeol ou hades significa a sepultura, o túmulo, a condição a que todos, bons e maus, chegam, à espera do dia da ressurreição; enquanto que geena é a condição de destruição a que o Diabo, seus demônios e todos os opositores do Governo Teocrático de Jeová Deus chegarão, condição essa que não há recobro ou ressurreição”.[5]





REFUTAÇÃO BÍBLICA:



As Escrituras ensinam claramente a existência de um castigo eterno para aqueles que não crêem em Deus (Mt 8.11,12; 13.42; 22.13; Lc 13.24-28; 16.19-31; 2Pe 2.17; Jd 13; Ap 14.9-11; 19.20; 20.10-15). O inferno é um lugar preparado para o Diabo e seus anjos (Mt 25.41; 2Pe 2.4; Ap 20.1-3). É um lugar de castigo eterno (Sl 9.17; Mt 5.22; 8.12; 18.8; Lc 16.25,28; 2Ts 1.9; Ap 19.20; 20.15; 21.8). Não haverá uma segunda chance depois da morte (Lc 16.19-31; Jo 5.29; 2Co 5.10; Hb 9.27,28). Deus não tem o homem por inocente (Na 1.3). Tudo o que o homem plantar, colherá (Gl 6.7).




5. Transfusão de Sangue



As TJ acreditam que a alma é o sangue por isso não admitem a transfusão de sangue, alegando que não se pode passar a alma para outra pessoa, pois a pessoa estaria desobedecendo ao mandamento de amar a Deus com toda a alma. Sua crença é baseada em versículos que não tem a ver com transfusão, mas sim, com o comer sangue (Gn 9.4; Lv 17.10-16; At 15.20-29). O Conselho Federal de Medicina baixou a resolução CFM no 1021/80, com a seguinte conclusão: 1) se não houver perigo iminente de vida, o médico respeitará a vontade do paciente ou de seus responsáveis. 2) se houver iminente perigo de vida, o médico praticará a transfusão de sangue, independentemente de consentimento do paciente ou de seus responsáveis.





6. A Profecia de 1914



Este é um ano muito fatídico para as TJ. Em 1914, invisível aos olhos humanos ocorreu a segunda vinda (presença) de Cristo no reino. Cristo, na sua volta em 1914, investido do poder do reino, encontrou uma classe de “escravo fiel e discreto” que provia alimento; composta dos remanescentes dos seus 144 mil irmãos. Desde 1914, milhões de pessoas tem aceitado o “alimento” que eles provem e, junto com eles, tem iniciado em particular a verdadeira religião. A geração que vivia em 1914 e tinha idade suficiente para perceber os eventos que ocorreram naquele ano não morrerão até que vejam a mudança do atual sistema de coisas. O ano de 1914 marcou o inicio das “últimas coisas“ ou os tempos do fim de que fala a profecia bíblica (2Tm 3.3; Dn 11.40); um período limitado de tempo com um início definido e um fim definido. Três anos e meio depois de 1914, isto é, em 1918, se deu a primeira ressurreição dos cristãos que estavam dormindo desde o pentecostes, e que daí passaram a reinar com Cristo no céu. Desde 1914 ate o final “a colheita“ está em progresso, resultando disso que a humanidade está sendo dividida em duas classes: “as ovelhas” e os “cabritos” com salvação ou destruição no armagedom. O ano de 1914 marcou o “fim dos tempos dos gentios” ou o “tempo designado das nações” de que falou Jesus (Lc 21.24). Russell fez a incrível predição do retorno de Cristo em 1914 (registrado em sua obra “Estudo das Escrituras, 2o Vol., p.245).





REFUTAÇÃO BÍBLICA:



Cristo não veio de modo invisível nesta data proposta e nem virá deste modo em qualquer outra data; virá corporalmente; todo olho O verá; ninguém sabe o dia nem a hora (Mt 3.2; Lc 17.21; At 7.56; 1.6,11; 1Co 15.50-52; 1Ts 4.13-18; Mt 24.30; Zc 12.10; Am 9.11; Jl 3.12-14; Ap 19.11-21; 20.1-6).





7. Duas Classes de Testemunhas de Jeová




Russell apresentou a doutrina de que apenas 144.000 estariam aptos para irem ao céu, completando assim o chamado “rebanho de Deus”. Mas sua seita cresceu muito e então tiveram que inventar um lugar para todos:


Criou então a Classe da “Grande Multidão”. Num Congresso realizado em Washington, 1935, Rutherford inventou esta doutrina, essa grande multidão (Ap 7.9) “seriam a classe terrestre de pessoas não geradas pelo espírito”. As principais características da grande multidão: 1) Não precisariam nascer de novo, “nenhum deles nasceu de novo”. (sentinela 01/02/1982,p.25); 2) São a maioria das TJ, “os outros que vivem hoje tem esperança terrestre e não tem necessidade de nascer demovo”; 3) Não pertencem a Cristo “os que pertencem a Cristo são 144 mil discípulos fiéis escolhidos para dominarem com ele no reino” (Poderá Viver para Sempre no Paraíso na Terra,p.l72, # 20). Assim essas pessoas ficam excluídas de participarem da santa ceia do Senhor. Estes não são filhos de Deus, mas Deus Jeová sujeitará essas criaturas aperfeiçoadas a uma prova cabal para todo o sempre. Jesus Cristo não é o mediador deles, é apenas o mediador dos cristãos ungidos (A Sentinela 15/09/1979, p.32). E finalmente, não têm direito ao céu “Rutherford afirma que a grande multidão é uma classe terrestre”.


A classe dos “ungidos”. Os 144 mil de todas as tribos de Israel mencionados em Ap 7.4-8, são todas tidas pelo Corpo Governante como os “israelitas espirituais”. Esses são os escolhidos para viver com Cristo no reino celeste. As demais TJ viverão na terra sob o domínio de Cristo e de sua Igreja no céu.





REFUTAÇÃO BÍBLICA:



A Bíblia não distingue entre salvos na eternidade (Jo 14.1-3; 1Co 15.51,52; Ap 3.21; Jo 17.24; Jo 3.16). Os 144.000 são da tribo de Israel, judeus, homens, virgens, sendo 12.000 de cada tribo. Em Ap 7.9-12 vemos diante de Deus e do Cordeiro uma multidão inumerável de pessoas de todas as nações, tribos, povos e línguas, no céu, sem distinção.








III. TRADUÇÕES ERRÔNEAS





Esta lista é apenas representativa. Ela não esgota este assunto. Apenas alguns exemplos de como as TJ “erraram” na sua tradução das Escrituras:[6]


Cl 1.15-17 - A palavra “outro” é inserida 4 vezes. Isto não está no original grego e nem está implícito. Esta é uma seção onde Jesus é descrito como o criador de todas as coisas. Desde que a organização das TJ acredita que Jesus é um ser criado eles inseriram a palavra “outro” para mostrar que Jesus era ates de tudo “outras” coisas, implicando que Ele também fosse um ser criado.



Existem duas palavras, no Grego, traduzidas como “outro”: heteros e allos. O primeiro significa outro de uma coisa diferente, ou seja, de natureza diferente. O segundo significa outra coisa da mesma natureza ou do mesmo tipo. Nenhum dos dois é usado nesta seção da Escritura. As TJ mudaram a Bíblia para torná-la adequada à sua teologia aberrante.





Jo 1.1 - Eles traduziram erradamente este versículo como “um deus”. Novamente, isto é porque eles negam Quem Jesus é e devem mudar a Bíblia para que Ela se torne adequada à sua teologia. A versão das TJ está assim: “No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus, e a Palavra era um Deus”.





Hb 1.6 - Neste verso eles traduziram a palavra Grega para adoração, proskuneo, como “reverência”. Reverência é uma palavra que significa honra, mostra respeito, até curvar-se diante de alguém. Já que, para eles, Jesus é um ser criado, então Ele não pode ser adorado. Eles tiveram de fazer isto em outros versículos a respeito de Jesus: Mt 2.2,11; Mt 14.33; Mt 28.9.





Hb 1.8 - Este é um versículo onde Deus Pai, está chamando Jesus de Deus: “Mas do Filho diz: O teu trono, ó Deus, subsiste pelos séculos dos séculos, e cetro de eqüidade é o cetro do teu reino”. Já que as TJ não concordam com isso, de novo, eles alteraram a Bíblia para que Ela se adequasse à sua teologia. Eles traduziram o verso como: “... Deus está no seu trono...” O problema com a tradução das TJ é que esta passagem é uma citação do Sl 45.6 que, no Hebraico, só pode ser traduzido como “...O teu trono, ó Deus, subsiste pelos séculos dos séculos...” Para justificar a tradução do Novo Testamento, eles atualmente também trocaram a tradução do Antigo Testamento!






A Tradução do Novo Mundo é horrível. Ela mudou o texto para se adequar à sua própria teologia em muitos lugares.



NOTAS DE RODAPÉ


1) INTERNET: http://www.geocities.com/Athens/Atrium/1586/tjhist.htm
2) MARTINS, Jaziel Guerreiro. Seitas, Heresias do Nosso Tempo. 2 ed. Curitiba: A. D. Santos Editora, 2000, p.32,33.
3) SILVA, Esequias Soares da. Como Responder às Testemunhas de Jeová: comentário exegético e explicativo. Vol. I. 3 ed. São Paulo: Editora e Distribuidora Candeia, 1995, p.66.
4) LEITE FILHO, Tácito da Gama. Seitas Proféticas: seitas do nosso tempo. Vol. 1. Rio de Janeiro: Junta de Educação Religiosa e Publicações, 1985, p.82.
5) SILVA, Esequias Soares da. Como Responder às Testemunhas de Jeová: comentário exegético e explicativo. Vol. I. 3 ed. São Paulo: Editora e Distribuidora Candeia, 1995, p.287.
6) INTERNET:
http://www.ichtus.com.br/publix/ichtus/religioes/tj

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BIBLIOGRAFIA

LEITE FILHO, Tácito da Gama. Seitas Proféticas: seitas do nosso tempo. Vol. 1. Rio de Janeiro: Junta de Educação Religiosa e Publicações, 1985.

MARTIN, Walter. O Império das Seitas. Vol. I. Venda Nova, MG: Editora Betânia, 1992.

MARTINS, Jaziel Guerreiro. Seitas, Heresias do Nosso Tempo. 2 ed. Curitiba: A. D. Santos Editora, 2000.

RINALDI, Natanael. ROMEIRO, Paulo. Desmascarando as Seitas. 4 ed. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 1999.

SILVA, Esequias Soares da. Como Responder às Testemunhas de Jeová: comentário exegético e explicativo. Vol. I. 3 ed. São Paulo: Editora e Distribuidora Candeia, 1995.

_________________________. Testemunhas de Jeová: comentário exegético e explicativo. Vol. II. 3 ed. São Paulo: Editora e Distribuidora Candeia, 1999.

VAN BAALEN, Jan Karel. O Caos das Seitas: um estudo sobre os “ismos” modernos. 3 ed. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1977.

http://www.geocities.com/Athens/Atrium/1586/tjeova.htm

http://www.geocities.com/Athens/Atrium/1586/tjhist.htm

http://www.geocities.yahoo.com.br/seitaseheresias/testemunhasj.htm#Origem

http://www.ichtus.com.br/publix/ichtus/religioes/tj

[1] INTERNET: http://www.geocities.com/Athens/Atrium/1586/tjhist.htm
[2] MARTINS, Jaziel Guerreiro. Seitas, Heresias do Nosso Tempo. 2 ed. Curitiba: A. D. Santos Editora, 2000, p.32,33.
[3] SILVA, Esequias Soares da. Como Responder às Testemunhas de Jeová: comentário exegético e explicativo. Vol. I. 3 ed. São Paulo: Editora e Distribuidora Candeia, 1995, p.66.
[4] LEITE FILHO, Tácito da Gama. Seitas Proféticas: seitas do nosso tempo. Vol. 1. Rio de Janeiro: Junta de Educação Religiosa e Publicações, 1985, p.82.

[5] SILVA, Esequias Soares da. Como Responder às Testemunhas de Jeová: comentário exegético e explicativo. Vol. I. 3 ed. São Paulo: Editora e Distribuidora Candeia, 1995, p.287.
[6] INTERNET: http://www.ichtus.com.br/publix/ichtus/religioes/tj

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

O MITO DO ARDOR NO PEITO





Mormonismo


Orar ou não orar, eis a questão!

Em vez de apontarem evidências que autentiquem a suposta inspiração divina do Livro de Mórmon, os seguidores de Joseph Smith pedem que as pessoas o leiam e orem para saber se o livro é inspirado ou não por Deus. O Livro de Mórmon diz: “E, quando receberdes estas coisas, eu vos exorto a perguntardes a Deus, o Pai Eterno, em nome de Cristo, se estas coisas não são verdadeiras; e, se perguntardes com um coração sincero e com real intenção, tendo fé em Cristo, ele vos manifestará sua verdade disso pelo poder do Espírito Santo” (Moroni 10:4). Citam ainda o texto de Tiago 1.5 para apoiar esta prática: “E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada”.


Baseados na prática desse conselho, a grande maioria dos mórmons reivindica ter sentido um “ardor no peito” como um testemunho do Espírito Santo de que o Livro de Mórmon é inspirado.


Mas seria esse espírito o Espírito Santo? Como podemos testar os espíritos? É de vital importância aplicar os testes apropriados para avaliar esses tipos de reivindicações espirituais. Pois a Bíblia alerta que: “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele conduz à morte” (Pv 14.12).


Embora sejamos exortados a orar sem cessar (1Ts 5.17), a Bíblia não ensina em nenhum lugar que a oração seja um teste para avaliar a verdade. Mas alguém pode indagar: “Então, o que o texto de Tiago 1.5 quer dizer?”. No contexto do primeiro capítulo vemos que Tiago se refere à prova da fé por meio das tentações (Veja Tg 1.2,3,12,13). Se nos falta sabedoria, somos exortados a pedi-la ao Senhor para que possamos enfrentar as provas e tentações com um comportamento aprazível a Deus.

O apóstolo Paulo foi claro ao advertir os crentes da Galácia a não escutarem ninguém que ensinasse outro evangelho (Gl 1.6-8). Sabemos que há muitos falsos mestres pregando falsos evangelhos, falsos Jesus, e, obviamente, todas essas heresias são propagadas por intermédio de espíritos profanos (2Co 11.3,4,13,14). A oração seria o único método para identificarmos o que é o verdadeiro? Como poderíamos saber?

O perigo em orar para identificar a verdade é que é difícil distinguir a veracidade dos testemunhos espirituais, bem como sua procedência. Não podemos confiar nos sentimentos dos nossos corações (Pv 28.26; Jr 17.9), nem podemos confiar em qualquer testemunho espiritual. Atentemos para o que diz a Bíblia: “Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo” (1Jo 4.1; grifo do autor).


Não queremos aqui desestimular a oração, muito pelo contrário. Contudo, devemos aliar a oração ao exame diário das Escrituras, assim como os crentes de Beréia: “...examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim” (At 17.11). Este é o método mais preciso para avaliar se o que o mormonismo ensina é a verdade. O teste bíblico deve estar focado na Palavra de Deus (2Tm 3.15-17). E o testemunho do Espírito Santo jamais contradirá a si próprio, pois a Bíblia afirma que “os escritores bíblicos falaram inspirados pelo Espírito Santo” (2Pe 1.21; grifo do autor).


Diante de tudo isso, perguntamos: orar ou não orar?


Finalizamos conscientes de que devemos orar sim, mas para que o nosso poderoso Deus nos abençoe ricamente e nos ajude a destruir os conselhos e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo (2Co 10.5).

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Origem e História do Adventismo do 7º Dia

1.1. William Miller

A história da Igreja Adventista do Sétimo Dia (ASD) está ligada a William Miller, que desempenhou papel proeminente no início do Movimento do Advento na América, já que foi ele quem fixou a data de 22 de março de 1843 para a vinda de Cristo à terra. Os adventistas se orgulham de seu nome, pois no livro Fundadores da Mensagem, p. 9, lê-se:"O MOVIMENTO do Advento na América foi originado por homens que estavam desejosos de receber a verdade, quando esta a eles chegasse. Aceitaram-na sinceramente e segundo a mesma viveram, esperando serem dentro em breve transladados. Depois do grande desapontamento todos caíram em trevas". Não ocorrendo o retorno de Cristo na data prevista, Miller apontou a data de 22 de outubro de 1844. Jesus novamente não veio.


1.2. A formação da Igreja Adventista do Sétimo Dia

Após o "Grande Desapontamento" formaram-se vários grupos: o de Hiram Edson, em Port Gibson, o de Joseph Bates, de New Hampshire, Washington, e o de Ellen Gould Harmon White, que começou em Portland, no Maine. Em 1860, em conjunto com a organização da obra de publicações, escolheu-se um nome. Alguns optaram pelo nome "Igreja de Deus", mas prevaleceu a opinião de que o nome deveria refletir os distintivos ensinos da igreja; assim adotaram o nome de "Igreja Adventista do Sétimo Dia", e em maio de 1863, organizou-se a Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia.

1.3. Ellen Gould White e o "espírito de profecia"

No livro Subtilezas do Erro, p. 35, lê-se: "O espírito de profecia é o que, segundo as Escrituras, a par com a guarda dos mandamentos de Deus, seria o característico da igreja remanescente". No folheto The Mark of the Beast (A Marca da Besta), de George A. Irwin, 1911, afirma-se: "Acreditamos que o Espírito de Profecia é o único intérprete infalível dos princípios bíblicos". Concluímos, assim, que os ASD possuem além da Bíblia, uma outra fonte de direção divina (Veja Gálatas 1:18; 2ª Coríntios 11:1-4; 1ª Tessalonicenses 5:21; Salmo 119:105,130).

1.4. Visões e revelações de Ellen Gould White

O movimento crê que as visões e revelações de Ellen White foram inspiradas por Deus como foram as de todos os profetas bíblicos. Entretanto, várias foram as profecias que não aconteceram: · A porta da graça fechada após o Grande Desapontamento de 1844 (Mensagens Escolhidas, v. 1 , p. 63). - Compare com Isaías 55:7; 2ª Coríntios 6:2; Tito 2:11-13. · Quando a Inglaterra declarar guerra, todas as nações terão seu próprio interesse em acudir, e haverá guerra gera" (grifo nosso). O livro Subtilezas do Erro, na página 48, tenta defender que ela apenas sugeriu uma possibilidade... A profecia mostrou-se falsa - Deuteronômio 18:20-22. · Dia e a Hora da Vinda de Jesus "(...) Logo ouvimos a voz de Deus semelhante a muitas águas, a qual nos anunciou o dia e a hora da vinda de Jesus" (Vida e Ensino, pp. 57-58, 94). - Compare com Mateus 24:36 e Atos 1:7.

2. DOUTRINAS DA IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA

2.1. Doutrina da natureza de Cristo

Os ASD ensinam que Cristo, ao vir à terra, tomou sobre si a natureza pecaminosa do homem: "Em sua humanidade, Cristo participou de nossa natureza pecaminosa, caída. Senão, não seria então 'em tudo semelhante aos irmãos' , não seria como nós em tudo.... De sua parte humana, Cristo herdou exatamente o que herda todo filho de Adão - uma natureza pecaminosa " (Estudos Bíblicos, pp. 140-141). - Compare com Lucas 1:35; João 8:46; 14:30; 1ª Coríntios 15:45; Colossenses 2:9; Hebreus 4:15; 7:26.

2.2. Juízo investigativo

Segundo a teologia de Ellen Gould White a expiação não foi concluída na cruz do calvário (O Conflito dos Séculos, pp. 420-421). Ao terminarem as 2300 tardes e manhãs, Jesus entrou no lugar santíssimo para efetuar a última parte da sua solene obra - Purificar o santuário (Compare com Hebreus 6:19-20; 8:1; 10:19, 20; Levítico 16:2; Números 7:89; 1º Samuel 4:4; 2º Reis 19:15 e Êxodo 26:33). Veja ainda Hebreus 1:3.

2.3. O lugar de Satanás na Expiação

A doutrina da expiação da Igreja Cristã tem defendido que Cristo é o único expiador, sendo que Satanás não tem nenhuma parte na expiação. Com base em Levítico 16:5-10, alegando que o bode emissário tipifica Satanás, os ASD defendem que Satanás não somente levará o peso e castigo de seus próprios pecados, mas também os pecados da hoste dos remidos, os quais foram colocados sobre ele . - Veja Isaías 53:4-6, 11, 12 e compare com Mateus 8:16-17; João 1:29; 1ª Pedro 2:24; 3:18.


2.4. A mortalidade ou sono da alma

O livro Subtilezas do Erro, p. 249, diz "O que o homem possui é o "fôlego da vida" ou "vida" (o que dá animação ao corpo), que lhe é retirado por Deus quando expira. E o fôlego é reintegrado no ar, por Deus. Mas não é entidade consciente ou o homem real como querem os imortalistas". A Bíblia desmente tal doutrina - o dormir refere-se ao corpo - Mateus 27:52 e Deuteronômio 34:5-6, comparados com Mateus 17:1-3.

2.5. Os adventistas do sétimo dia e os dois concertos

Insistem os ASD em dizer que o decálogo é obrigatório, e assim, vivem no Antigo Concerto, afirmando que todos os não-sabatistas são transgressores da lei. O Antigo Concerto, porém, foi dado a Israel, que não o cumpriu. Veio Jesus, cumpriu a lei e realizou um Novo Concerto, sob o qual estamos. - Veja Hebreus 8:6, 7, 10, 11, 13; Colossenses 2:16, 17; Hebreus 12:18-24 e Gálatas 4:21-26.

2.6. A divisão da Lei: Lei de Deus e Lei de Moisés

O folheto Leis em Contraste, pp. 2-3, diz : "A Lei Moral, os Dez Mandamentos, chamados Lei de Deus"... "O mesmo não se dá com a Lei Cerimonial, freqüentemente chamada de Lei de Moisés". Entretanto "lei de Deus" e "lei de Moisés" são expressões sinônimas na Bíblia - Romanos 6:11-17; Gálatas 5:18-21; 2ª Coríntios 3:6-11.

2.7. A Guarda do Sábado

Ellen White em O Conflito dos Séculos, p. 611, diz: "O sábado será a pedra de toque da lealdade... traçar-se-á a linha divisória entre os que servem a Deus e os que não O servem". Afirmam ainda que "o selo de Deus na vida do cristão é a guarda do sábado"- Veja Oséias 2:11; Colossenses 2:16-17; Isaías 1:13-14; Gálatas 4:9-10.

2.8. A guarda do domingo

Dizem os adventistas que a guarda do domingo é de origem pagã. Citam, no folheto Por que se Guarda o Domingo?, o dicionário Webster's, que reza: "chama-se assim [Sunday] (dia do sol), porque era antigamente dedicado ao Sol ou ao seu culto". Por esta lógica, a guarda do sábado também é de origem pagã, pois Saturday (sábado, em inglês) era o dia do deus Saturno, celebrado com orgias.

2.9. É a guarda do domingo o sinal da besta (666)?

Para os ASD o selo de Deus na vida do cristão é a guarda do sábado; logo, afirmam que todos os que não guardarem o sábado receberão o sinal da besta - Veja Efésios 1:13; 2ª Timóteo 2:19; 2ª Coríntios 6:17; Romanos 4:25 e Apocalipse 1:10.

3. EXPLICAÇÃO DAS PASSAGENS USADAS NA DEFESA DAS SUAS
DOUTRINAS

1. Gênesis 26:5 (Abraão guardou o sábado?) - Abraão guardou diversos "preceitos", "estatutos" e "leis"; Gênesis 12:1; 17:1, 2; 17:9, 11; 21:12; 22:2 e 26:2, 3; mas a Bíblia não declara que ele tenha guardado o sábado. 2. Êxodo 16:22-30 (Ordenou-se a guarda do sábado antes do decálogo no Sinai, desde o princípio do mundo ?) - Ezequiel 20:10,12 diz que Deus disse que tirou Israel do Egito e lhe deu (não restaurou) os sábados como sinal consigo. Quando? Quando os tirou do Egito. A guarda do sábado é exclusivamente israelita: Deuteronômio 5:15; Salmo 147:19-20. 3. Êxodo 20:1, 17 (O decálogo é superior ao resto da lei de Moisés ? ) - Os dez mandamentos não foram escritos em pedra por serem superiores aos outros, mas por servirem de testemunha visível do concerto de Deus com Israel. Tábuas do testemunho: Êxodo. 31:18; 25:16; 32:15. Arca do testemunho: Êxodo 40:5; Tabernáculo do testemunho: Êxodo 38:21. Seria impossível escrever todo o Pentateuco em pedra e transportá-lo pelo deserto. O decálogo não é completo, pois não proíbe a bebedice, a ingratidão , a ira. 4. Êxodo 31:16 (O sábado, sendo perpétuo, está em vigor ?) - Se devemos guardar o sábado por ser perpétuo, então somos também obrigados a guardas as festas judaicas, que os ASD admitem terem sido abolidas - Veja Levítico 23:31; Êxodo. 12:14. 5. Deuteronômio 31:21-26 (O Pentateuco, que foi colocado na arca e escrito diretamente por Deus, é a "lei moral") A lei, porém, é uma só, incluindo a cerimonial: Êxodo. 22:21-22; Levítico 19:2, 16, 18; Deuteronômio 16:19; 18:13 ; Êxodo 23:2. Que parte da lei de Jesus considerou mais importante? Mateus 22:36-40. O primeiro mandamento está em Deuteronômio 6:5 e o segundo em Levítico 19:18. Tais mandamentos estavam originalmente do lado de fora da arca. 6. Salmo 19:7 - "Lei" não se refere só ao decálogo, mas a uma inteira seção das Escrituras: Deuteronômio 17:15-19; Salmo 1:2; 119:128. 7. Isaías 56:1,7 (E os filhos dos estrangeiros ?) - Se estes tiverem de guardar o sábado, terão de oferecer também holocaustos e sacrifícios no altar, no monte (Jerusalém). Atos 8:21. 8. Isaías 66:22, 23 (Guardar-se-á o sábado no futuro ?) - Se esta passagem indica isso, indica também que a festa judaica da lua nova (igualmente perpétua) deve ser guardada por todos. 9. Mateus 5:17-19 ( Jesus não veio destruir a lei e os profetas) - Esta passagem não diz que cada jota ou til da lei vai permanecer até que o céu e a terra passem, mas diz que não passarão "sem que tudo seja cumprido"! E Jesus disse que veio cumpri-la; logo, já passou. Lucas 24:44; 16:16, 17; Atos 13:29; Colossenses 2:14-16 ; Romanos 10:4. 10. Mateus 19:16-22 ("Guarda os mandamentos") - A lei não estava cumprida. Vide acima. 11. Marcos 2:28 (O sábado é o dia do Senhor?) - O texto não diz que o sábado era o seu dia, mas que Jesus é superior ao sábado: Mateus 12:1-8. 12. João 3:13 - Jesus não estava tratando da morte das pessoas ou do estado da alma após a morte, mas das maravilhas do céu, cujo conhecimento não dependia de outro, que tivesse "subido ao céu", e descido para nô-las contar. Jesus, que desceu do céu, contou-nos. 13. Atos 13:14 (Paulo guardava o sábado ?) - O texto apenas diz que Paulo entrava nas sinagogas nos sábados, evidentemente se aproveitando da reunião dos Judeus para anunciar-lhes Jesus . Veja Colossenses 2:16-17. 14. Romanos 3:31 (Anulamos o sábado pela fé? ) - Paulo está argumentando nestes três últimos capítulos que ninguém consegue guardar a lei. Então conclui que ninguém pode ser justificado "pela lei das obras", mas todos podem sê-lo pela "lei da fé" (Romanos 3:37). Daí conclui-se que "o homem é justificado pela fé sem as obras da lei"( v. 28). Para que ninguém o chame de "sem lei" (v. 31), o mesmo Paulo, ensinando que a lei foi abolida (Romanos 10:4; Colossenses 2:14-16; 2ª Coríntios 3:2-14), declara que ele, para com Deus, não estava sem lei, mas debaixo da lei de Cristo (1ª Coríntios 9:21). Em seguida vem a declaração de Romanos 6:12-14; 7:4, 6. 15. Romanos 6:14 (Crêem que estar "debaixo da lei" é transgredi-la) - e estar debaixo da graça, é violar a graça ? Veja Gálatas 4:4 (Jesus nasceu "debaixo da lei", mas não em pecado). 16. Romanos 7:12 - O assunto do contexto é a lei do marido e da mulher. 17. Hebreus 4:3-11 - O repouso mencionado não é o do quarto mandamento, mas de uma vida de fé em Deus: Salmo 118:22-24; Mateus 11:28-30. 18. Tiago 2:8-12 - "Lei" quer dizer toda a lei, e não só o decálogo. Então entre os transgressores se encontram também os adventistas, que não sacrificam animais, não guardam as festas, e nem praticam a circuncisão. Tiago também reprovou a acepção de pessoas (conforme Levítico 19:18, que não é do decálogo). 19. Iª João 2:3-6 - Não se diz que são os mandamentos do decálogo. Os vv. 1, 2 mostram que o texto se refere a lei de Cristo. - Veja João 14:15, 21; 15:10; 13:34; Atos 1:2.


4. CONCLUSÃO

Concluímos, com base nos fatos apresentados, que apesar de a igreja ter as melhores escolas, hospitais, grupos musicais como: Prisma, Karisma, Voz da Profecia, Arautos do Rei e outro, os Adventistas do Sétimo Dia têm se comportado como judaizantes, paralelos aos da época apostólica. Os que dependem das obras da lei para a salvação não são verdadeiros cristãos (Efésios 2:8-15).

TEXTO ÁUREO

"Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festas, ou da lua nova, ou dos sábados." (Cl. 2:16)

Verdade Prática:

O Cristão e a Lei de Moisés são assuntos já discutidos e bem definidos no Concílio de Jerusalém: a graça nos isenta do julgo da Lei.

Leitura:

1. A Lei foi dada por Moisés (Jo. 1-17)
2. As Escrituras previam a Nova Aliança (Jr. 31.31-33)
3. A Lei foi cumprida por Cristo. (Mt. 5:17 - Rm 5:18)
4. Cristo nos livrou da condenação da Lei. (Cl. 2:14)
5. Somos Salvos pela Graça e não pela Lei. (At. 15:10 - Rm. 3:20)
6. O Evangelho nos isenta da Lei. (Gl. 4:4-9)


Mensagem Bíblica:

2 Coríntios 3:2-16

Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, e conhecida e lida por todos os homens. porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós e escrita não com tinta, mas com o Espírito de Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração. E é por isso que temos tal confiança em Deus; não sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos, mas a nossa capacidade vem de Deus, o que fez também capazes de ser ministros dum NOVO TESTAMENTO, porque a letra mata e o Espírito Vivifica. E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da Glória em seu rosto, a qual era transitória, como não será de maior Glória o ministério do Espírito? porque, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça. Porque também o que foi glorificado, nesta parte, não foi glorificado, por causa desta excelente glória. Porque, se o que era transitório foi para a Glória, muito mais em Glória permanece. Tento pois, tal esperança, usamos de muita ousadia no falar. E não somos como Moisés, que punha um véu sobre a sua face, para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o fim daquilo que era transitório. Mas os seus sentidos foram endurecidos, porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do velho testamento, o qual foi abolido por Cristo. E, até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles. Mas, quando se converterem ao Senhor, então, o Véu se tirará.


INTRODUÇÃO:

A observância da Lei, a guarda do sábado, o bode emissário, o espírito de profecia e o sono da alma, são os pontos principais que distinguem os adventistas do sétimo dia dos evangélicos.


ORIGEM:

Willian Miller:

Todavia, nenhuma de duas previsões se cumpriram. Procurando justificar-se, Miller explicou que se enganara nos cálculos. Em seguida, marcou nova data: 22 de outubro de 1844. Essa data também falhou.

Origem dos Adventistas do Sétimo Dia:

Miller, arrependeu-se e procurou a Igreja Batista. Já conciloado, foi servir à Deus, vindo a Falecer em 1849. O Mal, porém, já estava feito, vários grupos começaram a aparecer. Hiram Edson, Joseph Bates e James White com sua esposa Ellen Gould White eram os mais proeminentes dos movimentos adventistas.

Joseph Bates:

de New Hampshire, Washington, instituiu a observância ao Sábado, enquanto isso, Ellen Gould White, ia, na região de Portland, com suas "revelações e visões". Os três grupos, juntos deram origem, em 1860, ao movimento conhecido como Adventismo do Sétimo Dia.

A LEI DE MOISÉS:

O Decálogo é p esboço e a linha mestra da Lei de Moisés. Ele está registrado em Êxodo 20.1-17, e Deuteronômio 5>6-21), O termo DECA significa "DEZ" e LOGO significa "PALAVRA", usado na LXX para traduzir as expressões hebraicas "asseret hadevarim" "As Dez Palavras". Nessa passagem, tem o sentido de "mandamento", pronunciamento, princípio. Por essa Razão, o Decálogo, ficou conhecido mundialmente como "OS DEZ MANDAMENTOS", que Deus escreveu em pedras e entregou aos seus filhos (Israel) através de Moisés.

Qual a Diferença entre a Lei Moral e a Lei Cerimonial?

Os adventistas dizem que a Lei de Deus é o Decálogo, e a de Moisés é a lei cerimonial, ou seja: Os demais preceitos, que não são universais.

a) Uma só Lei:

A Bíblia afirma que existe uma só lei. O que existe, na verdade, são preceitos morais, preceitos cerimoniais e preceitos civis. É chamada Lei de Deus, porque teve sua origem n'Ele. Lei de Moisés porque foi Moisés que o legislador que Deus escolheu para promulgar a Lei no Sinai. Os preceitos, tanto do Decálogo, quanto os fora dele, são chamados Leis de Deus, ou do Senhor e Lei de Moisés.

b) Preceitos Moral fora do Decálogo:

Há princípios que são imutáveis e universais. Não há para eles a questão de transculturação. Onde quer que o evangelho for pregado tais princípios fazem-se presentes. São preceitos morais e Éticos. Os dois maiores mandamentos são preceitos morais (Mt. 12.29-31). Entretanto, não constam no Decálogo; Mas ao 4º mandamento do Decálogo, não é preceito Moral: Disse Jesus ao sacerdote que podia violar o sábado e ficar sem culpa. (Mt. 12:5).

A LEI CUMPRIU SUA FUNÇÃO:

O Senhor Jesus, já cumpriu a Lei (Mt. 5:17). O Concílio de Jerusalém determinou que os cristãos nada tem com a Lei (At. 15:10-11; 20,29). O Apóstolo Paulo comparou a liberdade cristã à lei do casamento (Rm 7:1-3). Se uma mulher for de outro homem, estando seu marido ainda vivo, é adultera. Isso porque, está ligada à lei do Marido. Por conseguinte, não podemos estar ligados à lei e a Cristo ao mesmo tempo. Por isso, estamos mortos para a Lei (Rm 7:4). A função da Lei, foi descobrir a causa do Pecado, e não curar.

Observar a Lei é um Desvio Doutrinário:

O Apóstolo Paulo chamou a Lei de Ministério da morte gravado em Pedras (2 Co. 3:7 ), ministério da condenação (2 Co. 3:9) e transitório (2 Co 3:13) o Antigo Testamento já foi abolido por Cristo (2 Co. 3:14).

ESPÍRITO DE PROFECIA:

Escritos de Ellen Gould White:

Para os adventistas do sétimo dia, os escritos da Sra. Ellen, tem a mesma autoridade da Bíblia. Afirmam que a expressão "O Testemunho de Jesus é o espírito de profecia" (Ap.19:10) é uma alusão aos escritos da Sra. Ellen. Crêem que suas obras têm "aplicação e autoridade especial para os adventistas", e negam que "a qualidade ou grau de inspiração dos escritos de Ellen sejam diferentes dos encontrados nas Escrituras Sagradas."

Plágios da Sra. Ellen Gould White:

Boa parte das obras da Sra. White são plágios.

a) Plágio Comprovado:

Walter T. Rea, em sua obra "The White Lie" (A mentira branca), apresenta tabelas intermináveis destes plágios. Entretanto os adventistas continuam a receber as obras da Sra. White com a mesma autoridade da Bíblia.

b) Defesa dos Teólogos Adventistas:

Sabendo que o plagiador está desclassificado como Servo de Deus, os teólogos adventistas têm feito um esforço concentrado para salvar a imagem da profetisa. Alguns deles apelam para a passagem de 2 Reis 18, e Isaías 39, para justificar os plágios da Sra. White. Como se sabe, ambos os textos são idênticos. Acontece que, em nenhum lugar do dos Reis, se menciona o nome de seu autor. E, que pode garantir que não é de autoria do próprio Isaías, uma vez que o profeta foi assistente do rei Ezequias?

CRENÇAS ERRÔNEAS:

Bode Emissário:

Os adventistas dizem que o bode emissário, do Dia da Expiação, representa Satanás. Assim colocam Satanás como co-autor da Redenção. Moisés prescreveu que no dia da expiação, o sumo sacerdote apresentasse dois bodes para sacrifício (Lv. 16:5-10) Um deles seria enviado para ser imolado, e o outro enviado para o deserto - o bode emissário. Convém lembrar que os dois bodes eram igualmente apresentados, e não apenas um. Isso representava o sacrifício de JESUS CRISTO pela expiação dos nossos pecados. A Bíblia diz que foi Jesus que levou sobre si os nossos pecados (Is 53:4-6, Mt. 8:16; Jo.1:29; 1 Pe. 2:24) O Sábado: A Questão do sábado não é o sábado em si, mas o fato de que não estamos debaixo do julgo antigo. A Palavra do Senhor já previa o NOVO CONCERTO e o FIM DO DOS SÁBADOS (Jr.31:31 e Os. 2:11).

CONCLUSÃO:

Para nós, portanto, cada dia é sábado, pois em Cristo repousamos todos os dias da semana (Hb.4:11). A palavra Hebraica: Yom Rishon, significa "Dia Primeiro". Os Adventistas negam ainda a existência do Inferno e a imortalidade da alma. Sobre a doutrina do "sono da alma".